segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Crônicas da imobilidade comportamental I

Miro a moça desconhecida;
Faço burburinho.
Procuro seus olhos, em vão,
Sei que ela observa algo que
Por mais belo que seja,
Não possui tua beleza.

Minha imaginação voa;
Imagino a possibilidade de a encontrar
No mesmo lugar de hoje: no mesmo ônibus,
Ao fundo e em pé. Penso em talvez lhe pedir
A bolsa ou até, puxar conversa; já que sonho,
Isto ocorre e com duas ou três frases feitas,
Conquisto a tua atenção e teu interesse.
Me alegro.
A pespectiva de tê-la em minhas carícias aumenta...
Sinto teu braço e logo teu corpo junto ao meu...
...
Eis que o ônibus parte e,
Ao partir, me deixa frustrado por ter
Tido tão bons momentos e nem ao menos
Ter fitado,
A beleza dos teus olhos.


22/07/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário