quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ingenuidade

Sempre achei que piolhos eram carinhas felizes e amarelas que bricavam com os cabelos;
Sempre achei que não existiam filmes sem final feliz;
Sempre achei que a pessoa que morria era obrigada a ir pro céu;
...
Nunca tinha medo de errar (as vezes o fazia de propósito) pois todos encaravam como ''fofo'' ou engraçado;
Nunca precisei ser verdadeiro afinal, todos diziam: '' criança não mentem, sempre diz a verdade'';
Nunca encarei problemas de frente, por que pessoas sempre estavam lá para me defender;
Nunca precisei pensar no futuro, por que ele estava tão distante...

...
Hoje sei que piolhos são seres nojentos; que filmes não tem finais felizes; que errar é dada na maioria das vezes como incapacidade; que dizer ou não dizer a verdade determina (ou indetermina) muito mais a vida dos outros que a minha; que problemas surgem dizendo a verdade ou não e que uma verdade pequena se torna um problema enorme;e o futuro? o destino? a morte? e a vida? e as estrelas? e o universo? e a constituição da matéria? e a verdade? e a amizade? e o valor que as coisas possuem?...

Assim fica facil perceber que independente que se cresça, estuda, viva ou faça qualquer coisa. Maldita seja a ingenuidade, por nos dar ideias tão superfluas de algo que nunca saberemos se é maior e mais dificil de compreender.

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Devo desaparecer por um tempo...vou curtir o resto das férias em sampa e contar pra vocês depois, hoje deixo a casa da minha tia, rumo a casa da minha vó. Larry & snickers me aguardam. Beijos a todos e até mais!

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