quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Apologia a Lua I

Oh, doce lua!
Quando por ti, no meu quarto, observado,
Sinto que nada pode se perder,
Vejo e compreendo juramentos que fiz e ainda vou fazer,
E antecedo que a descoberta da morte se faz de forma doce e agradável.

Ainda assim, tu me traz saudade
De quando criança, adulto e velho;
Das brincadeiras que antes abominava e hoje venero;
Do medo que antes não tinha e hoje se faz presente;
Dos sentimentos que sempre julguei idiotas e hoje necessito;
Da necessidade e da felicidade que as almas cruas e frias (ou assadas e quentes =D) me trazem;
De desconhecer o conhecido e conhecer o desconhecido.

E, ao observar a ti, lua cheia,
Vejo que a falta de todos se faz presente,
Para sempre em minha mente.
...

"Pobres neurônios, para onde foram?
Levei-os para passear...
E os deixarei lá por um tempo;
Para que possa carregá-los
Apenas mais uma vez".

29/01/2010

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