segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Soneto do Conselho I

Observar o que observo,
Seguir o meu caminho,
Pela estrada não ir sozinho
Esta é a sina do Vazio

Traçar perspectivas que não são minhas,
Movimentar as peças igualmente
E ao legado, boca sorridente

Com isso, a dor interna,
Um sorriso nada revela,
E os sonhos numa completude inatingível

E eu, de forma maquiavélica, lhe digo,
Seja você mesmo meu amigo
Pois quando o Vazio se esvai,
A certeza da felicidade sobressai.


30/09/2010

Um comentário:

  1. Se neste local posta quase tudo o que pensa, fico a me perguntar o que pensa e não posta...
    Sempre é tempo de me surpreender, e de confirmar, que, sim, existem almas prontas a entender Machado em corpos de entender Coelho...

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